O Presidente do CDS-PP Açores, Artur Lima, considerou nesta quarta-feira que “nunca um governo de esquerda nos Açores fez tanto pela solidariedade social” como o atual Governo de Coligação PSD/CDS-PP/PPM.
A declaração foi feita em Ponta Delgada, na sessão de abertura das Jornadas Parlamentares conjuntas dos deputados que suportam o Governo de Coligação, na qual também estiveram presentes o líder regional do PSD, José Manuel Bolieiro, e o líder regional do PPM, Paulo Estêvão.
“Ao fim destes três anos, há uma coisa que incomoda Vasco Cordeiro: é que estamos a fazer bem”, disse Artur Lima.
Pese embora “o legado que tivemos, que foi um legado muito pesado”, o atual Governo Regional encontra-se, de momento, “em velocidade de cruzeiro, com boas propostas, boas medidas”, como as que constam da proposta de Plano e Orçamento Regional para 2024.
Por exemplo, “em creches, o Partido Socialista investia 167 mil euros para 700 crianças, achando que era um grande investimento. Nós vamos investir mais de 4 milhões de euros para mais de 3500 crianças”, revelou o líder do CDS-PP/Açores, que atualmente exerce funções como Vice-Presidente do Governo Regional, com a tutela da solidariedade social.
Artur Lima apontou outras razões que justificam a importância de aprovar o Orçamento Regional para 2024. “[Durante a governação socialista], os idosos recebiam 54 euros de complemento regional de pensão. Se este Orçamento Regional for aprovado, os idosos vão receber 102 euros.”
Se os açorianos não vierem a beneficiar das medidas previstas no Plano e Orçamento Regional para 2024, “a culpa é de Vasco Cordeiro, Nuno Barata e José Pacheco”, apontou Artur Lima, lamentando que PS, IL e CH tenham encetado aquilo a que chama “uma coligação negativa” com vista a impedir a aprovação destes documentos estratégicos.
“Os açorianos não querem o Partido Socialista no poder. Pelas razões de cá, e pelas razões de lá”, adiantou, em alusão aos recentes acontecimentos que suscitaram a demissão do Primeiro-Ministro António Costa.
Passados três anos desde a tomada de posse do XIII Governo Regional dos Açores, entende Artur Lima que esta Coligação “tem merecido a confiança dos açorianos”, apesar de o Partido Socialista ter vaticinado, tantas vezes, um fim antecipado.
“Que me lembre, não houve nenhum Governo Regional que tenha iniciado funções com todas as dificuldades que nós tivemos”, observou, apontando que as mesmas foram ultrapassadas “comgrande capacidade de resistência e resiliência”.
Devido à pandemia, 2021 foi um ano de decisões difíceis, mas “não fechámos ninguém em casa: gerimos a saúde pública”, declarou, aproveitando para fazer um “reconhecimento público a Gustavo Tato Borges e ao trabalho da Comissão de Acompanhamento da Luta Contra a Pandemia”.
Em 2022, o grande desafio foi a crise inflacionista suscitada pela guerra na Ucrânia. Em 2023, uma nova guerra no Médio Oriente poderá ter consequências imprevisíveis.
O Presidente do CDS-PP concluiu o seu discurso afirmando que “estamos confiantes do bom trabalho que este governo tem desenvolvido em prol dos Açorianos e afirmo com toda a convicção que nenhum governo de esquerda fez tanto pelos mais vulneráveis como este governo de direita”.
Ponta Delgada, 9 de novembro de 2023
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