CDS Terceira lamenta fuga de investimento
Investimentos

A SDEA e o Governo Regional anunciaram o ano passado que será produzido nos Açores um carro elétrico, com vocação profissional e turística. Agregado a este investimento estão três outros, num total de 12 milhões de euros e que criarão 70 postos de trabalho. Estes investimentos estão previstos para o Concelho da Lagoa, em S. Miguel.

A CPI Terceira teve conhecimento que as autarquias de Terceira teriam sido contactadas para a instalação destes investimentos na Ilha, não tendo chegado a acordo com as entidades promotoras. A CPI lamenta que assim tenha acontecido, pois quer o Conselho de Ilha, quer as autarquias terceirenses, têm várias vezes referido a necessidade de haver investimento externo, por forma de mitigar os efeitos da redução militar na Base das Lajes e para dinamizar o emprego e a economia. Perante um investimento concreto, e com mais efeitos positivos assinaláveis a curto e médio prazo do que outros projetos anunciados pelo Governo Regional para a Ilha, o CDS-PP Terceira não pode deixar de manifestar a sua preocupação perante o aparente fracasso negocial e perante a incapacidade das autarquias da Ilha e da SDEA para a fixarem esta fábrica na Terceira.

Obviamente esta CPI nada tem a obstar que o investimento seja feito noutra ilha: ainda bem que será feito nos Açores e não noutra zona do País. O que a CPI lamenta e crítica é que, e mediante a informação que a primeira escolha do investidor para a localização do investimento era na Terceira, que não tenha havido capacidade política para corresponder a essa aspiração.

A bem da necessária transparência em processos desta natureza, a CPI Terceira do CDS-PP exige que seja tornado público quais foram as exigências feitas pelo promotor dos investimentos, que seriam tão incomportáveis para a Ilha, ao ponto de o investimento estar dado como certo na Lagoa. O CDS-PP Terceira questiona qual o papel da SDEA neste processo, concretamente qual o seu grau de conhecimento e envolvimento nos contactos entre os promotores do investimento e as instituições políticas da Terceira. Os terceirenses têm o direto de saber as razões de serem afastados investimentos da ilha, bem como quais os responsáveis políticos por essas decisões.

CDS Açores
11-02-2019
Comunicação
Categoria: CDS Açores

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