Durante a interpelação ao Governo Regional sobre o funcionamento do Serviço Regional de Saúde, o Presidente do Grupo Parlamentar do CDS, Artur Lima, colocou uma série de questões sobre o estado da saúde na Região, nomeadamente, para quando a disponibilização dos boletins informativos das listas de espera e qual o estado da execução do CIRURGE e do Vale Saúde, bem como se havia dados disponíveis acerca do transporte dos cadáveres dos doentes deslocados falecidos. Artur Lima quis conhecer ainda a resposta da fisioterapia no Hospital de Santo Espírito da ilha Terceira, o processo da acreditação do hospital e a aplicação do investimento em inovação terapêutica.
“O CDS quer saber, com o reforço das verbas, por nossa proposta, no último Plano e Orçamento da Região e com praticamente um trimestre de execução orçamental, como está a execução do CIRURGE e do Vale Saúde, nomeadamente em algumas especialidades do Hospital de Santo Espírito da ilha Terceira, como sejam a ortopedia, a cirurgia vascular e a dermatologia. Gostaria que me fizesse o ponto da situação nessa matéria”, questionou Artur Lima, dirigindo-se ao Secretário Regional da Saúde.
Artur Lima lembrou que, também por proposta do CDS, aprovada por unanimidade, entrou em vigor, em janeiro deste ano, o regime de transporte de cadáveres dos doentes deslocados falecidos. Para o líder do CDS, trata-se de “uma medida de elementar justiça que era necessária implementar na Região”, que, segundo o Secretário Regional da Saúde, já apoiou 11 famílias açorianas.
Ainda sobre a fisioterapia no Hospital da ilha Terceira, que “não dá resposta às necessidades dos doentes, uma vez que os pedidos são bastantes e as pessoas estão em lista de espera há muito tempo”, o líder democrata-cristão quis saber como o Governo Regional tenciona resolver esse problema.
Por último, no que se refere à verba prevista no último Plano e Orçamento da Região para inovação terapêutica, Artur Lima apresentou o caso de um doente a “necessitar desta inovação terapêutica, que quando solicitou a nova terapêutica, foi-lhe recusado. Insistiu e voltou a ser negado, quando a mesma, segundo a descrição feita, era mais barata que a atual. Contudo, o hospital recusa a dar este medicamento”.
“Temos de tratar o doente como uma pessoa e não como um consumidor. Espero que esta situação seja resolvida”, apelou Artur Lima.
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