Plano e Orçamento 2020: CDS-PP considera que as esperas impostas a São Jorge têm tido consequências gravosas
Coesão

No decorrer da discussão do Plano e Orçamento da Região para 2020, a deputada do CDS-PP, Catarina Cabeceiras, declarou que “só com o desenvolvimento de cada uma das ilhas é que se conseguirá almejar o desenvolvimento de toda a Região”, no entanto, “hoje, o desenvolvimento harmónico dos Açores é uma ilusão”.

Aludindo ao estudo publicado pelo INE em junho deste ano, que revela que os Açores surgem nos últimos lugares em diversos índices que comparam 25 regiões portuguesas em termos de coesão e desenvolvimento, a democrata-cristã enumerou os muitos constrangimentos que se vivem na ilha de São Jorge e que o Governo socialista não foi capaz de resolver, apesar das promessas.

Catarina Cabeceiras exemplificou a inconstância e imprevisibilidade que existem ao nível das ligações marítimas e aéreas, e dirigiu uma série de perguntas à Secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas: “Quantos mais anos terão de esperar os Jorgenses para deixarem de perder as suas consultas de especialidade, exames ou tratamentos por falta de disponibilidade de lugares nos voos interilhas? Quantos mais anos terão de esperar os Jorgenses para conseguirem durante a época alta uma viagem por motivos pessoais ou profissionais? Quanto mais anos terão de esperar os Jorgenses, para que os empresários consigam exportar os seus produtos com a rapidez necessária por forma a valorizar o seu produto?”

Quanto a obras públicas, a deputada centrista referiu-se a uma data de investimentos que foram executados, mas com grande atraso, afirmando que: “(…) as reabilitações nas escolas, finalmente concluídas, eram promessas que já vinham no manifesto socialista de 2008.” Outro exemplo é o Porto do Topo, “passados dez anos de promessa e cinco anos de orçamentos onde milhões foram inscritos e não executados (…), foram demasiados anos entre a promessa e a concretização”.

O CDS-PP Açores considera que “as esperas que as governações socialistas têm imposto a São Jorge têm tido consequências gravosas, como a redução populacional, a desertificação e a perda de competitividade”.

No âmbito dos investimentos para 2020, Catarina Cabeceiras declarou que os jorgenses continuam à espera “de um novo matadouro, da reparação do caminho da Transversal Urzelina/Santo António, da pavimentação de caminhos dos perímetros agrícolas, da deslocação à ilha de mais médicos especialistas”, bem como da execução plena do Plano Integrado de Desenvolvimento das Fajãs, ex-libris da ilha, cuja criação foi proposta pelo CDS-PP.

“São Jorge não pode continuar a perder o futuro!” – afirmou a deputada centrista.

CDS Açores
28-11-2019
Comunicação
Categoria: CDS Açores

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