Empresários de São Jorge não podem ficar à mercê da irregularidade nos transportes marítimos
Economia

A deputada do CDS-PP/Açores, Catarina Cabeceiras, afirmou, esta terça-feira, que “os pequenos empresários em São Jorge não podem continuar sujeitos à irregularidade verificada ao nível do transporte marítimo de carga”.

No âmbito do debate sobre o transporte marítimo de mercadorias, promovido pelo CDS-PP, a deputada centrista recordou que “o transporte marítimo de mercadorias inter-ilhas está liberalizado, operando numa base comercial”, considerando ser, no entanto, “necessário reconhecer que estamos a falar de mercados de reduzida dimensão, em que é insustentável para qualquer comerciante manter o seu negócio na incógnita de quando receberá a sua mercadoria”, dado que “qualquer plano de negócios, determinando encomendas ou escoamento de produtos (incluindo animais bovinos), é elaborado em função das viagens programadas”.

Catarina Cabeceiras saiu em defesa dos empresários jorgenses, revelando que “muitas vezes, a única empresa a operar diretamente entre as ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge não cumpre com as viagens programadas” e salientou “o ocorrido no final do ano transato e início deste, em que a normalidade no abastecimento à Ilha de São Jorge não se verificou”, causando grandes penalizações a muitos comerciantes, para quem “as vendas no período de Natal e passagem de ano são como balões de oxigénio que asseguram a sobrevivência até ao Verão, altura em que, por norma, as vendas tendem a aumentar”.

A deputada chamou, igualmente, a atenção para os problemas relacionados com produtos perecíveis, como frutas e legumes, que “chegam a permanecer uma semana em contentores de frio devido ao cancelamento de viagens, chegando ao destino congelados, sem que ninguém se responsabilize por isso – nem o retalhista que entregou a carga, nem a empresa transportadora”.

Expostas estas situações, Catarina Cabeceiras inquiriu a Senhora Secretária Regional dos Transportes sobre “que garantias dá o Governo Regional aos pequenos comerciantes jorgenses de que podem contar com um sistema regular de transportes marítimos inter-ilhas e gerir os seus negócios em conformidade”.

CDS Açores
12-02-2020
Comunicação
Categoria: CDS Açores

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