Estamos hoje perante um problema de saúde pública a nível mundial que tem uma dimensão para a qual nenhum sistema de saúde se encontrava preparado.
As imagens do mundo trazem até nós a dor e a morte, a impotência de acudir e tratar, a escolha forçada de quem vive e de quem parte.
Os Açorianos sabem que a prevenção é a primeira forma de combate à pandemia e é com grande orgulho e confiança que vejo a solidariedade das nossas gentes que, com responsabilidade, aderiram com grande sentido cívico às orientações e procedimentos a que estamos hoje obrigados em nome da saúde de todos.
Os Açorianos sabem que estamos juntos neste combate que nos convoca a todos. O que está em causa, mais do que os riscos da epidemia para cada um de nós individualmente considerados, são as nossas famílias, são os nossos vizinhos, são os nossos doentes, são os nossos idosos.
Nos nossos hospitais, nos nossos lares de idosos, nas nossas corporações de bombeiros, nas nossas forças de segurança, estão homens e mulheres, pais e filhos, que abnegadamente se esforçam por conter a epidemia, trabalhando continuadamente e no limite da exaustão, na primeira linha de defesa da vida.
Os Açores e os Açorianos mobilizaram-se. Nas nossas empresas, no comércio e na administração pública, muitos são aqueles que estão, também, na linha da frente do combate. Os Açores e os Açorianos demonstraram que estão prontos em cada trincheira desta luta. Como Açoriano, como cidadão e como político, curvo-me com gratidão perante o trabalho de todos, agradecendo a força e a determinação que, a cada dia que passa, ergue a esperança de que juntos vamos conseguir. OBRIGADO A TODOS.
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