A Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores aprovou por unanimidade esta quarta-feira um projeto de resolução do CDS-PP que recomenda ao Governo Regional a priorização da realização de testes de despistagem da COVID-19 no universo dos utentes dos lares de idosos existentes na Região, bem como nos casos de novas admissões, nos casos em que os utentes transitam dos cuidados hospitalares, assim como a todos os profissionais em funções naquelas instituições.
O CDS-PP propôs esta medida tendo presente que a Organização Mundial de Saúde tem hoje como diretiva de contenção epidémica a realização do maior número de testes às populações e atendendo a que é fundamental corresponder de forma mais eficaz à contenção da epidemia neste grupo de risco.
Nas palavras do Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP, Artur Lima, “a Organização Mundial de Saúde e o Roteiro Europeu Comum, com vista a levantar as medidas de contenção da COVID-19, indicam a capacidade dos sistemas de saúde de procederem à testagem da doença como ferramenta fundamental para a contenção do contágio e combate à pandemia. Trata-se de uma medida essencial para uma melhor e indispensável proteção de todos e que deve ser priorizada nos nossos idosos e nos profissionais destas respostas sociais na Região. Nesse sentido, a presente medida é essencial para responder com mais eficácia à prevenção do risco da propagação da doença da COVID-19 na nossa população residente em lares de idosos, visando uma melhor prevenção epidemiológica e uma melhor e indispensável proteção dos utentes e também dos profissionais”.
De acordo com as declarações do presidente do partido, "no CDS procuramos soluções para os problemas e apresentamos propostas com base no que deve e pode ser feito, e isso foi reconhecido por todos os partidos representados na nossa Assembleia que permitiram que a nossa proposta fosse aprovada por unanimidade, sendo este um facto que apraz registar. A proposta foi do CDS, é certo, mas, como afirmamos desde o início deste combate à pandemia, é importante que o Parlamento tenha a capacidade de consensualizar e responder em unidade a um inimigo comum, como é a COVID-19".
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