Fábio Augusto Ribeiro Pereira Alves, licenciado em Engenharia Civil, é o cabeça-de-lista do partido CDS/PP pelo círculo eleitoral das Flores às eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Concorre como independente e abraça este desafio porque entende que “a ilha das Flores e a Região necessitam da intervenção dos jovens, porque é deles o futuro”.
Satisfeito com o convite, Fábio Alves diz que “este demonstra que a aproximação dos jovens à política se faz desta forma: dando-lhes voz ativa e possibilidade de intervir nas decisões, nas escolhas, no melhor para as novas gerações.”
Como jovem licenciado, passou pelo “revoltante ciclo dos programas ocupacionais que não são nada mais que a exploração da mão-de-obra barata, o massacre da precariedade laboral, a sentença de uma vida inteira sem estabilidade económica nas famílias açorianas. Estes programas criados pelo Governo Regional Socialista são usados como arma contra a democracia.”
Fábio Alves diz ainda que “as pessoas das Flores têm um senso político fora do comum, são sem dúvida um eleitorado muito esclarecido e que demonstraram já muitas vezes não terem medo de fazer as suas escolhas apesar da constante pressão que se faz sentir”.
O despovoamento da ilha é uma das principais preocupações do cabeça-de-lista pelo CDS das Flores. “É necessário criar ferramentas de apoio à fixação das pessoas, sobretudo dos jovens que muitas vezes querem regressar e não conseguem pela falta de oferta de emprego. O apoio à criação de empresas não pode ser nos moldes atuais, tem de ser pensado também para pessoas sem capital próprio.”
Fábio Alves defende o apoio aos idosos no aumento das pensões mais pequenas, no apoio aos medicamentos, nas consultas ao domicílio e no apoio nas deslocações por motivos de saúde. “O idoso muitas vezes não tem quem o acompanhe às consultas fora da ilha, alguns deles nunca saíram das Flores, é complicado.”
O tema saúde é sem dúvida o mais polémico para o candidato: “Pessoas que aguardam por exames médicos às vezes mais de seis meses, é intolerável. Numa população que não chega a 4 mil habitantes, estar mais de seis meses à espera da deslocação de médicos ou técnicos à ilha para consultas e exames é um autêntico atentado à dignidade humana.”
Para finalizar, Fábio Alves deixou um desafio: “Queremos uma Região produtiva e independente. Queremos saúde para todos incluindo os florentinos. Queremos pessoas formadas, com ideias próprias e com ferramentas para as concretizar. Queremos que as pessoas acreditem que podem sonhar e podem concretizar.”
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