O Presidente do CDS-PP Açores e cabeça-de-lista pela ilha Terceira às próximas eleições legislativas regionais, Artur Lima, afirmou nesta segunda-feira que “por má gestão do Partido Socialista, a obra do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira vai custar cerca de 400 milhões de euros, quando poderia ter custado cerca de 70 a 80 milhões de euros”.
Artur Lima considerou inaceitável este esbanjamento numa obra, quando se vivem graves carências ao nível da Saúde nos Açores, afirmando que “deveria ter sido a Região a construir de modo próprio o hospital, com os fundos próprios de que dispõe, em vez de recorrer a um contrato PPP, investindo desta maneira num leasing que serve para fazer negócios para fundos de investimento”.
“A Região anda a esbanjar atualmente cerca de 12 milhões de euros por mês”, denunciou Artur Lima, “quando falta dinheiro para instalar a Radioterapia no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, bem como para instalar a câmara hiperbárica, a qual também foi prometida pelo Partido Socialista. O Governo Regional anda a esbanjar quando é necessário investir no combate às listas de espera e na fixação de especialistas”.
Artur Lima recordou que “o CDS foi o primeiro a pôr na ordem do dia a questão da Radioterapia” e declarou que “os Terceirenses podem confiar no CDS para continuar a insistir até que a sua instalação seja efetiva”.
O cabeça-de-lista pelo CDS na Terceira recordou igualmente que “o CDS bate-se há muito tempo pela valorização das carreiras dos funcionários da Saúde, dos enfermeiros, dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, dos médicos e dos auxiliares de ação médica”, manifestando sentir “vergonha alheia pela atitude de Vasco Cordeiro”, referindo-se à negociações ocorridas neste fim-de-semana entre o Governo Regional e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) nos Açores, que levou à desconvocação de uma greve. De acordo com Artur Lima, “esta atitude despreza todos os outros profissionais, mas tenham esperança, porque em tempo de eleição, Cordeiro avança. E o que não fez em quatro anos, vai agora fazer. Era bom que houvesse eleições todos os anos, pois aí todos os profissionais de saúde estariam bem reconhecidos”.
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