Os candidatos do CDS-PP pela ilha Terceira às próximas eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores visitaram nesta quinta-feira a secção destacada dos Altares da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo.
Alonso Miguel, Andreia Vasconcelos e os restantes elementos da comitiva tiveram oportunidade de visitar as novas instalações daquele quartel, recentemente inauguradas, que servem toda a zona noroeste da Ilha Terceira.
Segundo Alonso Miguel, “as associações humanitárias de bombeiros prestam um serviço inestimável às populações da Região, atendendo ao nosso isolamento e à nossa condição arquipelágica e, sobretudo, tendo em conta o nosso complexo enquadramento geodinâmico, que leva a que as ilhas sejam frequentemente afetadas por uma grande diversidade de perigos naturais. É, por isso, necessário garantir que as corporações de bombeiros têm todas as condições para continuar a assegurar, em plenitude, os serviços de proteção civil e de socorro e proteção às nossas populações”.
“Com a conclusão das obras de remodelação das instalações da secção do Altares, naturalmente, estão criadas agora melhores condições para que os bombeiros possam prestar este serviço com ainda maior eficiência na zona noroeste da ilha Terceira”, afirmou o candidato, “mas, no entender do CDS, ainda há muito a fazer pelas associações de bombeiros da nossa ilha”.
Alonso Miguel, que nos últimos quatro anos exerceu funções como deputado regional eleito pelo CDS-PP, considerou “importante investir na recuperação de instalações no reforço de viaturas e ambulâncias, mas isso não basta. Por exemplo, no caso da secção dos Altares, é urgente fazer investimento em equipamentos de proteção individual, uma vez que grande parte dos equipamentos aí disponíveis são já bastantes antigos e obsoletos, começando-se também a aproximar do final do prazo de validade em muitos casos”.
“Mas, sobretudo, consideramos ser fundamental investir em recursos humanos, especialmente a nível dos bombeiros voluntários”, prosseguiu Alonso Miguel, defendendo ser “cada vez mais necessário criar atratividade para este nobre serviço, de modo a reforçar o número de bombeiros voluntários nas nossas corporações, pois existem cada vez menos bombeiros voluntários e isso pode, a determinada altura, colocar em causa a normalidade das operações de socorro. É preciso inverter rapidamente este cenário e, para isso, há que criar novos estímulos e incentivos a quem voluntariamente se dedicar a estas funções”.
Alonso Miguel declarou ainda que “não faz sentido que os bombeiros voluntários estejam dispostos a colocar em risco a sua integridade física e até a própria vida, em prol da segurança das populações, e que depois não estejam eles próprios protegidos em caso de acidente ou de invalidez. Os seguros que existem são básicos e não protegem devidamente os bombeiros voluntários, pelo que é preciso criar novos mecanismos que permitam garantir outro nível de proteção e de confiança aos bombeiros voluntários”.
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