Os candidatos do CDS-PP pela ilha Terceira, às próximas eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, visitaram, esta sexta-feira, a marina de Angra do Heroísmo, com vista a fazer um diagnóstico da situação em que se encontra o setor marítimo-turístico, neste novo contexto de pandemia da Covid-19, tendo, na ocasião, reunido com a empresa Water4fun.
Segundo o candidato Alonso Miguel, “tendo em conta que o setor ainda está em processo de recuperação, atendendo às quebras verificadas no turismo, é necessário encontrar formas de aliviar os custos fixos dessas empresas, pelo menos até ao início da próxima época alta”. Alonso Miguel declarou que “o CDS propôs no Parlamento Regional, e conseguiu que fosse aprovada, a isenção da tarifa do posto de acostagem em todas as marinas e núcleos de recreio náutico para todas as empresas marítimo-turísticas, durante o segundo trimestre de 2020, sem prejuízo de necessária prorrogação. Assim sendo, iremos efetivamente propor que seja prorrogada essa isenção até ao final do primeiro semestre de 2021”.
Outro aspeto que irá merecer a atenção dos centristas na próxima legislatura será a possibilidade de isenção de ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos) para as embarcações marítimo-turísticas movidas a gasolina, tal como já acontece com as embarcações a gasóleo. De acordo com Alonso Miguel, “não faz sentido que essa isenção apenas exista para embarcações a gasóleo, quando a maioria das embarcações afetas às empresas marítimo-turísticas da Região são movidas a gasolina”.
Durante a reunião, foram ainda abordados outros aspetos que carecem de atenção urgentemente neste setor, como a necessidade de regulação desta atividade na região, bem como a necessidade de potenciar e valorizar o parque arqueológico subaquático da Baía de Angra do Heroísmo, nomeadamente através da criação de sinalética e painéis explicativos desse património. Segundo Alonso Miguel, “é lamentável que Angra, que acolhe o primeiro parque arqueológico subaquático do país, disponha de um património histórico-cultural único, mas que este não seja devidamente valorizado, de forma a potenciar o nosso turismo”.
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