O Presidente do CDS-PP Açores e Vice-Presidente do Governo Regional, Artur Lima, afirmou nesta sexta-feira, aquando do encerramento das jornadas parlamentares conjuntas dos partidos da coligação do Governo dos Açores que “a rede de apoio social no arquipélago é, hoje, mais forte do que era no passado”, referindo-se às duas últimas décadas de governação socialista.
Também marcaram presença nessa sessão de encerramento das Jornadas Parlamentares conjuntas, o Presidente do Governo Regional e atual líder regional do PSD-Açores, José Manuel Bolieiro, e o líder regional do PPM, Paulo Estêvão.
No contexto da presente crise inflacionista, Artur Lima disse que, “com este Governo de Coligação, as famílias açorianas já estavam mais fortalecidas para enfrentar a inflação antes da proposta de orçamento para 2023, uma vez que o Governo “não [esperou] pela desgraça para vir anunciar medidas de apoio”. Frisou que aquando da tomada de posse do Governo de Coligação se pretendia “um Governo com forte pendor social”. “Não caritativo, mas de ajuda aos mais necessitados e à classe média”. Disse ser isto também o que efetivamente diferencia nesta área este atual Governo dos do Partido Socialista. Para enfatizar a distinção afirmou: “Marcamos a diferença face ao socialismo assistencialista que foi seguido durante vinte anos na Região Autónoma dos Açores”.
O líder do CDS Açores, Artur Lima, realçou que o Governo antecipou, já para 2023, o cumprimento de um compromisso que estava previsto só para 2024: “a garantia de creches gratuitas para todas as crianças na Região, e não apenas para quem nascer a partir de setembro” sem paralelismos com o que se passa a nível da República. “Numa família de classe média que ganhe 2.400 euros, com dois filhos na creche, estes poupam 300 euros”. “Que ajuda deu o PS à classe média nestes últimos vinte anos?”: questionou.
Em modo de storytelling, o Vice-presidente do governo, Artur Lima, usou a hipotética família Medeiros para ilustrar como se vive melhor nos Açores devido a uma rede social mais forte. “A família Medeiros, composta por um pai, uma mãe e dois filhos, pagavam 300 euros na altura do Partido Socialista, hoje não pagam nada, porque as creches são gratuitas a partir de 2023.” O Vasco, amigo da família Medeiros, tem a sua filha na ama, graças ao atual governo dos Açores, deixará de pagar à ama devido ao alargamento de isenção de mensalidades a esta resposta.” Artur Lima aproveitou ainda para explicar que a própria ama também beneficiará das medidas do governo regional. “A ama (Sandra) antes perdia 50% da sua retribuição sempre que uma criança deixava a resposta. Agora, a partir de 2023 isto deixa de acontecer.”.
Extrapolando a narrativa, conclui que todas as famílias beneficiarão de medidas sociais porque até os idosos poderão recorrer ao COMPAMID e continuou com a storytelling dizendo que “A Andreia, filha do casal Medeiros, tem os avós vivos. Os dois idosos recorrem ao COMPAMID para adquirir os medicamentos que necessitam, por isso basta irem à farmácia, apresentar o seu NIF e compram aquilo que precisam sem ter de usar o seu dinheiro.”. Remetendo-se ainda a este apoio evidenciou a diferença de ação do atual governo face ao anterior: “Antes, em 2019, havia um plafond de 315 euros para gastar em medicamentos. Com o atual governo esse valor ascenderá a 579 euros em 2023”. Artur Lima conclui que “O atual governo fez mais pelas famílias açorianas em dois anos do que os governos de esquerda em vinte anos”.
O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, referindo-se aos exemplos de Artur Lima, declarou haver muito realismo na história contada.
Dirigindo-se aos deputados da coligação PSD/CDS-PP/PPM, que estiveram reunidos de 8 a 11 de novembro em Ponta Delgada com o intuito de aprofundar a análise do Plano Anual de Investimentos e Orçamento Regional para 2023, Artur Lima afirmou que os deputados demonstraram, mais uma vez, “que colocam os interesses dos açorianos à frente dos interesses dos partidos. Foi sem dúvida um exemplo.”, finalizou.
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