O deputado Pedro Pinto do CDS-PP afirmou nesta terça-feira que “só com mais e melhor formação profissional poderemos dar o salto qualitativo que tanto necessitamos” e enalteceu a proposta legislativa do Governo Regional que, no seu entender, “dá resposta a esta questão”.

“O Governo apresenta-nos uma proposta ambiciosa e inclusiva, com um notório cunho social das políticas de emprego”, considerou Pedro Pinto, que referiu “o fomento à integração no mercado de trabalho, a promoção do emprego próprio, de incentivo a boas práticas de inclusão social.”

“Temos que dar um salto qualitativo; mas temos que dar todos! Não podemos deixar uns quantos para trás, nem podemos permitir que alguém fique para trás. Temos de ter políticas inclusivas e a proposta vai neste sentido”, afirmou.

O deputado frisou a importância de “uma política coerente que ajude os Açorianos a aumentar as suas qualificações académicas e profissionais, quer no início quer ao longo de toda a sua vida ativa”, uma vez que “mão de obra qualificada é uma premissa para desenvolvermos um tecido empresarial mais robusto e resiliente às flutuações naturais da economia”.

“Com mais qualificação académica e mais qualificação profissional serão mais as opções de emprego com melhores salários e melhores condições de trabalho, num justo reconhecimento do seu mérito profissional.”

No entender do deputado do CDS-PP, a proposta legislativa do Governo para uma política regional de qualificação e emprego “dá resposta a esta questão, ao prever medidas de formação ao longo da vida para jovens, para empregados e para desempregados”, prevendo programas e medidas na área do emprego para apoio à criação e manutenção de postos de trabalho; de apoio ao empreendedorismo para a criação do próprio emprego ou da própria empresa; de apoio a estágios para melhorar a empregabilidade através de formação e experiência em contexto de trabalho; e de apoio à inserção para promover a empregabilidade de públicos vulneráveis.

Assim, “a qualificação e o emprego de qualidade andam de mãos dadas”, reiterou, realçando que “um empregado qualificado contribui para o sucesso da empresa, o seu próprio emprego e o emprego da sua família”.

Pedro Pinto observou que o XIII Governo Regional dos Açores tem desenvolvido uma política consistente de apoio às famílias e às empresas, recordando que, já no ano de 2021, “desafogou os impostos que pendem sobre a classe média e sobre as empresas, reduzindo-os o máximo que a lei permite, 30% para todos, transformando os Açores na região do país com a mais baixa carga fiscal.”

Recorde-se ainda que, no passado mês de novembro, o parlamento açoriano aprovou o orçamento da Região para o próximo ano de 2023, prevendo “mais uma baixa do IRC para micro, pequenas e médias empresas”.

“Do ponto de vista fiscal, o governo desta coligação criou as condições possíveis para melhorar a vida dos Açorianos.”, concluiu.