Num debate sobre educação inclusiva, a deputada do CDS-PP Catarina Cabeceiras afirmou ser “crucial potencializar as aprendizagens, promovendo o sucesso educativo de todos os alunos”, desiderato que acredita que será atingido com a implementação do modelo proposto pelo Governo Regional e aprovado nesta quarta-feira pelo Parlamento açoriano. “Pese embora a aprovação de algumas propostas do Partido Socialista que visavam a desvirtuação da iniciativa.”
“O que este modelo prevê é que seja reconhecida a diversidade de alunos de forma a adequar o processo de ensino às características individuais de cada um”, apontou a deputada, na expectativa de que, mais do que uma alteração legislativa, “ocorram reais mudanças de paradigma, de mentalidades e de práticas”.
“A inclusão tem de ser sentida por todos e é um dever de todos”, frisou.
O modelo de educação inclusiva vigora em Portugal continental desde 2018, e desde então foram desenvolvidos projetos-piloto também nos Açores, que permitiram observar “as virtudes e as fragilidades do modelo” e perceber como poderiam, agora, ser adequados à realidade da nossa Região.
A deputada Catarina Cabeceiras congratula-se, assim, pela aprovação desta iniciativa legislativa do Governo Regional que “visa organizar o sistema educativo regional, concretizando o princípio da educação inclusiva, respondendo à diversidade de necessidade dos alunos, por via da intervenção multidisciplinar, da participação de todos na aprendizagem e na vida da comunidade escolar.”
Como pontos especialmente positivos do diploma, realçou “a redução da carga burocrática”, “a não sobreposição de tarefas e competências”, e “um modelo de maior proximidade”.
A deputada do CDS-PP saudou também este Governo de Coligação por ter assumido o compromisso de proporcionar formação aos demais agentes envolvidos no processo, e recordou o empenho do XIII Governo Regional em reforçar o número de professores, terapeutas ocupacionais, psicólogos, entre outros profissionais nas escolas da Região, salientando que deve ser dada continuidade a este caminho de reforço de recursos humanos.
Pese embora o já conquistado, Catarina Cabeceiras reiterou que “há todo um percurso que é necessário continuar a fazer, designadamente o investimento em materiais e na área formativa, para que seja assegurada a implementação do modelo na sua plenitude.”
videos cds