A líder parlamentar do CDS-PP Açores, Catarina Cabeceiras, referiu-se nesta quinta-feira às “muitas medidas em prol das famílias, das instituições e das empresas” levadas a cabo pelo XIII Governo Regional, as quais têm ajudado a fazer face à conjuntura difícil que vivemos, salientando que o executivo “não ficou à espera que algo acontecesse para iniciar um novo paradigma de governação nos Açores”.

Desde logo se procedeu a uma significativa redução de impostos, que representou para as famílias uma poupança na ordem dos 140 milhões de euros. “Se fosse pela mão do Partido Socialista, tal não teria sucedido”, apontou Catarina Cabeceiras, “pois o PS não concordava que a classe média fosse beneficiada”.

Este Governo de Coligação PSD/CDS-PP/PPM, “tem resolvido diversos problemas que se arrastavam ao longo dos anos”, como a regularização da carreira docente e a atualização de carreiras na área da saúde. Fez ainda referência, na área da habitação, aos empreendimentos de Foros de Solmar em São Miguel, Casteletes em São Jorge e o Bairro de Nossa Senhora de Fátima na Terceira.

“Foi este Governo que apresentou, para o ano de 2023, um plano e orçamento de enorme pendor social para fazer face a esta difícil conjuntura”, recordou a deputada do CDS-PP. “A responsabilidade e a urgência do PS foi votar contra esse plano e orçamento que previa tantas medidas de apoio”, apontou.

Catarina Cabeceiras elencou uma série de medidas implementadas ao longo dos últimos dois anos que impactaram positivamente a vida de muitos açorianos, como sejam os aumentos significativos e a simplificação do COMPAMID, do Complemento Especial para o Doente Oncológico, da comparticipação diária atribuída aos doentes deslocados, do complemento regional de pensão, habitualmente chamado “cheque pequenino”, que cresceu de 54 euros para 97 euros, ou o aumento do valor padrão em estrutura residencial para pessoas idosas. Medidas enquadradas no Programa do XIII Governo Regional e que de uma forma geral foram impulsionadas ainda antes da atual crise inflacionista. 

“Eis a diferença da atual governação” comparativamente à do anterior executivo. “Não é uma governação de reação, mas de ação”, declarou.

Na vasta lista de exemplos apresentada pela líder parlamentar do CDS-PP não foram esquecidas a gratuitidade das creches e do acolhimento em ama, que se traduz numa poupança para as famílias na ordem dos 3,5 milhões de euros, o programa de atribuição de bolsas de estudo, o aumento do prémio de mérito de ingresso no ensino superior, que aumentou de 500 para 750 euros, o combustível social, o Programa MAIS de apoio ao incremento salarial nas empresas, entre outras. 

“Ainda esta semana o Partido Socialista afirmou que o Governo de Coligação está esgotado”, referiu Catarina Cabeceiras. Perante as evidências do trabalho que está a ser feito, “julgo que o PS o afirma para não se sentir esgotado sozinho”, rematou.