A deputada Catarina Cabeceiras do CDS-PP, eleita por São Jorge, alertou nesta segunda-feira para os constrangimentos à prática desportiva que se têm verificado no pavilhão da Escola Básica e Integrada da Calheta, causados pela humidade.

Em requerimento dirigido ao Governo Regional, Catarina Cabeceiras pretende saber se “estão previstos alguns procedimentos na tentativa de ultrapassar esta situação” e se “decorrem ou estão previstas intervenções no âmbito da garantia da obra”.

De acordo com o relatado pela deputada, “o atual Governo de Coligação PSD/CDS-PP/PPM tem demonstrado boa vontade na tentativa de ultrapassar este constrangimento, por forma a proporcionar as condições para a normal prática desportiva, tendo para esse efeito adquirido oito desumidificadores”.

“Tendo-se verificado, porém, que essa resposta não é suficientemente eficaz na resolução o problema, importa ponderar uma intervenção no nível do próprio edifício”, já que “nos dias em que os níveis de humidade são mais elevados, o piso do pavilhão ainda fica molhado, impossibilitando a prática desportiva no recinto”.

A deputada do CDS-PP recordou que “os problemas de humidade no pavilhão da Escola Básica e Integrada da Calheta remontam pelo menos ao ano de 2019, até mesmo antes da inauguração do edifício”. Ainda assim, o anterior Governo Regional do PS, num documento datado de 8 de janeiro de 2020 em resposta a requerimento, afirmava não prever “qualquer intervenção de fundo a nível do pavilhão, nem a qualquer outro nível, efetuando as correções pontuais, que a nível de garantia de obra, o empreiteiro vai efetuando”.

Recorde-se que a Escola Básica e Integrada da Calheta, um investimento de cerca de 18 milhões de euros, foi inaugurada a 7 de junho de 2019 pelo governo do Partido Socialista.