Artur Lima, candidato da Coligação PSD/CDS/PPM pelo círculo eleitoral da Terceira às eleições legislativas regionais de 4 de fevereiro, assinalou o sucesso alcançado pelo inovador Programa “Novos Idosos”, através do qual mais de duas centenas de pessoas em toda a Região usufruem já dos benefícios desta “nova forma de envelhecer em casa”.

Este programa, financiado por fundos comunitários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), destina-se a idosos com 65 ou mais anos, permitindo-lhes optar, com liberdade, por continuar a viver na sua residência, junto da sua família e comunidade.

No âmbito de uma visita ao Lar D. Pedro V, instituição de enquadramento do Programa Novos Idosos, Artur Lima realçou a aceitação do mesmo no concelho da Praia da Vitória, saudando “o empenho dos profissionais das instituições parceiras que permitiram tornar este sonho uma realidade”.

Na ilha Terceira, estão presentemente integrados 50 idosos no Programa, a que correspondem ainda 49 cuidadores domiciliários, assim como 4 técnicos superiores especializados contratados pelo Lar D. Pedro V.

Artur Lima realçou o caráter inovador da medida, “integralmente idealizada e posta em prática pelo Governo da Coligação, que não encontra paralelo com qualquer outra à escala nacional”.

“Este programa é já o futuro”, declarou o candidato, considerando tratar-se de “uma resposta única aos grandes desafios do envelhecimento populacional”.

Através deste Programa, é estimulada a capacidade de o idoso continuar a viver na sua residência, de forma autónoma, porém suportado por entidades que prestam serviços e auxílios fundamentais à vida diária. Uma “medida de proximidade que promove o envelhecimento saudável e ativo, dignificando a pessoa ao devolver-lhe a voz para decidir se quer envelhecer numa instituição, ou se quer envelhecer na sua casa”, frisou Artur Lima.

Como benefício colateral, “a adesão dos idosos ao Programa traduz-se num alívio da pressão sobre os lares e demais Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI), sendo de louvar o importante papel das Misericórdias e IPSS na sua operacionalização”.

Recorde-se que a primeira fase do Programa, atualmente em pleno funcionamento nos concelhos da Praia da Vitória, Ponta Delgada, Horta, Lagoa, e Vila Franca do Campo, contemplou precisamente os concelhos com mais baixa taxa efetiva de cobertura de respostas de acolhimento de pessoas idosas em ERPI.

Também no decorrer da visita, foi mencionada a atualização do valor-padrão na resposta de ERPI, que aumentou 33,8% nos últimos três anos, passando de 1.001€ para 1.340€ por utente.

“Estamos perante uma verdadeira reforma no paradigma dos cuidados a pessoas idosas, levada a cabo pelo Governo PSD/CDS/PPM. À escala nacional e europeia, a Região Autónoma dos Açores é agora um modelo a seguir em políticas de envelhecimento”, apontou Artur Lima.

Desde junho de 2022, data de início da vigência do Programa Novos Idosos, foram já investidos cerca de 1,5 milhões de euros, resultando na colocação progressiva de 206 idosos nos 5 municípios já abrangidos, integrando ao todo 193 cuidadores domiciliários e 18 técnicos superiores especializados contratados pelas IPSS e Misericórdias.

Perante a evidente necessidade de continuidade desta medida, Artur Lima encarou, com apreensão, que “o Partido Socialista, em conluio com os seus parceiros Bloco de Esquerda e Iniciativa Liberal, tenha optado por comprometer a tão almejada expansão do programa aos restantes municípios dos Açores”.

De acordo com o candidato, “o chumbo do Plano e Orçamento Regional para 2024 está a criar obstáculos à integração de mais 175 idosos na sua casa, por falta de enquadramento orçamental que permita operacionalizar as 175 vagas recentemente aprovadas pela União Europeia. A responsabilidade destas dificuldades cabe inteiramente ao PS, ao BE e à IL”, apontou.

Para concluir, Artur Lima assinalou o trabalho que tem sido desenvolvido conjuntamente pelo Governo e pelo Lar D. Pedro V com vista à ampliação da unidade de cuidados continuados da instituição, num investimento de quase 3 milhões de euros, financiado pelo Programa Açores 2030.

“Com a obra de ampliação, o Lar D. Pedro V passará a conseguir responder a 23 utentes em UCC, criar vagas em cuidados paliativos e ainda aumentar a ERPI”, revelou o candidato pela Terceira, lamentando, uma vez mais, que “a oposição insista em impedir a Coligação de realizar aquilo que o governo socialista não realizou”.