Os candidatos da Coligação PSD/CDS/PPM pelo círculo eleitoral da Terceira reuniram com a Associação “Os Montanheiros”, numa visita ao Algar do Carvão, ex-líbris da natureza em pleno interior da ilha, dando nota do “importante investimento em curso, na ordem dos 2,7 milhões de euros, destinado à construção do novo Centro de Interpretação Ambiental do Algar do Carvão”.
O candidato Alonso Miguel, que é também o cabeça-de-lista da Coligação pelo círculo eleitoral de compensação, referiu que “o Algar do Carvão apresenta singularidades geológicas e importantes valores naturais, que justificam a sua classificação como Monumento Natural. É um local único e um magnífico cartão de visita da Terceira e da Região, alvo de enorme pressão turística, que importa proteger e valorizar”.
“A construção de um Centro de Interpretação Ambiental do Algar do Carvão é uma ambição muito antiga da Associação ‘Os Montanheiros’, bem como dos Açorianos e dos Terceirenses em particular, que os sucessivos governos socialistas não tiveram a capacidade de concretizar”, acrescentou.
“Foi com o Governo da Coligação PSD/CDS/PPM que se desencadearam os procedimentos para que finalmente fosse lançado o concurso público para a empreitada de construção do Centro de Interpretação Ambiental do Algar do Carvão, que neste momento já foi adjudicada, prevendo-se a sua conclusão até final de 2025”, garantiu.
Recorde-se que o concurso público para a empreitada foi lançado pelo Governo Regional em agosto de 2023, considerando um prazo máximo de 540 dias para execução da obra, após assinatura do auto de consignação.
“Esta intervenção irá permitir, por um lado, dotar o local de instalações de visitação e interpretação dignas da singularidade deste monumento natural, e, por outro, criar condições para disciplinar o acesso e para garantir o respeito pela sua capacidade de carga, salvaguardando a sua preservação”, esclareceu Alonso Miguel.
Para “oferecer melhores condições a quem visita este monumento natural”, como assumiu o candidato, a empreitada visa “aumentar as atuais valências para um edifício com cerca de 1000 metros quadrados, de caráter multidisciplinar, constituído por zona de exposições temporárias, auditório, zona de exposição permanente, loja, bilheteira, cafetaria, instalações sanitárias, copa, arrumos e áreas exteriores”.
“Pretende-se acentuar a componente pedagógica do Centro, com conteúdos dirigidos quer aos turistas quer à população residente, designadamente às escolas, numa lógica de sensibilizar para a importância de proteger este património geológico ímpar da Região”, acrescentou.
Alonso Miguel destacou que “houve uma grande preocupação em minimizar o impacto visual da construção, integrando-a na paisagem com recurso a pedra e madeira endógena, como se da continuidade da natureza se tratasse, atendendo a que se insere numa área protegida, localizada na Zona Especial de Conservação (ZEC) da Serra de Santa Bárbara e Pico Alto e no Sítio Ramsar – Planalto Central da Terceira”.
No âmbito da visita, foi frisada “a ambição que tem conduzido a Coligação PSD/CDS/PPM nas políticas de Ambiente e Alterações Climáticas, colocando o arquipélago dos Açores como referência internacional nestas matérias”, tendo sido dados, como exemplo, diversos investimentos realizados nesta legislatura.
Na ilha Terceira, além do novo Centro de Interpretação do Algar do Carvão, cumpre destacar a criação do trilho, inaugurado em 2021 com uma extensão de 6,6 quilómetros, que estabelece uma ligação pedestre entre os Monumentos Naturais do Algar do Carvão e das Furnas do Enxofre.
De igual forma, importa realçar a intervenção realizada, num investimento de cerca de meio milhão de euros, para requalificação dos percursos pedestres da Serra de Santa Bárbara, com instalação de passadiços e zonas de contemplação em madeira, recentemente inaugurada e que permitiu melhorar as condições de usufruto, de interpretação e de proteção, valorizando ainda mais este local de visitação de excelência.
“Tratam-se de locais de magnífica envolvência paisagística, que também lidam com os desafios da pressão turística e, por isso, exigem a nossa melhor atenção”, concluiu Alonso Miguel.
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