Áreas marinhas protegidas são investimento no futuro da nossa pesca, afirma CDS-PP
Mar

O deputado Pedro Pinto do CDS-PP defendeu nesta quinta-feira que “a criação de áreas marinhas protegidas nos Açores representa um passo crucial para preservar a riqueza do mar dos Açores, alinhada com a estratégia nacional e com a estratégia da União Europeia”.

Pedro Pinto falava no âmbito do debate do Programa do XIV Governo Regional, documento no qual está plasmado o propósito de “prosseguir com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, antecipando as metas estabelecidas para 2030, de implementar a proteção de 30% do mar dos Açores como Áreas Marinhas Protegidas, com 15% totalmente protegidas”.

“Ao criar essas zonas, estamos a garantir a conservação de ecossistemas vitais, protegendo a biodiversidade marinha e promovendo a sustentabilidade futura das atividades pesqueiras”, adiantou o deputado do CDS-PP/Açores, enumerando uma série de vantagens como sejam “a proteção de habitats essenciais para o ciclo de vida de muitas espécies”, “a consequente regeneração de stocks de peixe” e ainda “a criação de condições que promovem o turismo ecológico e de natureza”.

“O nosso Governo de Coligação está a defender o legado para as gerações vindouras”, frisou Pedro Pinto, para quem “as áreas marinhas protegidas nos Açores são um investimento no futuro da nossa pesca e do nosso mar açoriano” com “vantagens a longo prazo (…) indiscutíveis”.

A proteção das áreas marinhas é, contudo, acompanhada da “consciência de que as restrições de acesso podem impactar imediatamente os rendimentos dos pescadores”, o que, na ótica de Pedro Pinto, exige “políticas que mitiguem o impacto negativo e potenciem os ajustes necessários na atividade piscatória”.

“A longo prazo, no entanto, estamos convencidos que os benefícios superarão os sacrifícios atuais”, prosseguiu.

Para o deputado, “a recuperação dos stocks beneficia os ecossistemas e também garantirá uma atividade piscatória mais sustentável e lucrativa no futuro”.

“No entanto, para garantir o sucesso desta política é essencial a vigilância [adequada e contínua] das áreas marinhas protegidas”, adiantou Pedro Pinto, especificando que a mesma se possa concretizar “quer localmente através de meios navais e aéreos, quer recorrendo às mais avançadas tecnologias como sejam os drones ou mesmo satélites”, sendo assim “crucial que haja cooperação e apoio por parte da República Portuguesa, que é quem tem a tutela de soberania do nosso Mar”.

“O nosso compromisso com a proteção dos oceanos é um dever moral e uma necessidade para a nossa sobrevivência”, concluiu.

CDS Açores
15-03-2024
Comunicação
Categoria: CDS Açores

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