A encerrar o debate do Programa do XIV Governo Regional dos Açores, o grupo parlamentar do CDS-PP lembrou que, de acordo com as regras democráticas, “o programa é primeiro aprovado ou rejeitado, pelo Povo nas urnas” e que “no passado dia 4 de fevereiro o povo Açoriano pronunciou-se, de forma inequívoca, sobre o rumo a seguir”.
Tendo opção do Povo recaído “sobre o projeto político apresentado e protagonizado pela coligação PSD/CDS-PP/PPM”, a deputada Catarina Cabeceiras assinalou o empenho destes partidos em “caminharem juntos pela afirmação de uma mudança em prol dos Açorianos, iniciada em 2020, em alternativa a um governo socialista de 24 anos”.
Em face dos “pré-anúncios do voto contra” oriundos da oposição, a líder parlamentar do CDS-PP apelou a que, “em nome da nossa terra, tentemos colocar em segundo plano os interesses partidários”.
“Ao longo destes dias algumas das críticas apresentadas, justificando o voto contra [o Programa do XIV Governo Regional], é que se trata de um documento de mera continuidade”, referiu Catarina Cabeceiras. Mas “foi este o rumo que os Açorianos escolheram, o da continuidade desta mudança!”.
“Não nos peçam para transformar o nosso no vosso Programa do Governo, defendendo medidas, propostas ou políticas que não tenham qualquer correspondência com o programa eleitoral sufragado nas urnas e, dessa forma, quebrar o elo de confiança e compromisso criado entre nós e os Açorianos”, afirmou a líder parlamentar do CDS-PP/Açores.
De facto, “este Programa do Governo é resultado, também, do debate social e político, de muitos contributos dados no período eleitoral”, apontou a deputada, reiterando que “responsabilidade, estabilidade e governabilidade é o que os Açorianos esperam de nós”.
“Que façamos o trabalho que tem de ser feito, o respeito pela sua decisão e a concretização dos seus anseios”.
Para a legislatura que agora se inicia, “a valorização das pessoas continuará a ser um objetivo central, com políticas que promovam a igualdade de oportunidades, o acesso à educação e formação de qualidade, e o apoio às famílias e aos grupos mais vulneráveis”, asseverou Catarina Cabeceiras.
Para a deputada, importa também atender aos “desafios constantes” duma “sociedade cada vez mais global” em que urge “afirmar mais a Região na Europa e no Mundo”.
Assim, a “captação, estímulo e promoção de investimento” a par do “fortalecimento das ligações económicas no contexto global” são “essenciais para dinamizar a economia regional e projetar novos pilares de desenvolvimento, evidenciando cada uma das nossas singulares ilhas”.
O CDS-PP mantém a “firme convicção de que a Região deve ser vista como um todo, mas sem nunca esquecer o compromisso com cada uma das nossas nove ilhas, que juntas poderão apoiar-se e potencializar-se com vista a concretizar um desenvolvimento harmónico e convergente”, concluiu.
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