A líder parlamentar do CDS-PP/Açores, deputada Catarina Cabeceiras, condena o Partido Socialista por agir, hoje, “como se a situação em que o Partido Socialista deixou a SATA não tivesse qualquer interferência naquilo que a SATA é hoje”.
No debate de urgência sobre a situação operacional do Grupo SATA, que teve lugar na manhã desta terça-feira na Assembleia Legislativa Regional na Horta, Catarina Cabeceiras foi peremptória: “não podemos aceitar que o PS venha a este debate como se tivesse chegado há três anos à Região”.
E acrescentou: se “o grande problema da SATA é a saúde financeira que esta empresa não tem, isso é resultado da vossa gestão [do Partido Socialista]”.
A líder parlamentar recordou os anos da governação socialista, marcados por “erros sistemáticos na administração da empresa”, que muito influem naquela que é a sua atual situação financeira.
“Todos devemos ter um sentido de enorme responsabilidade em relação à situação a que a SATA chegou hoje e àquilo que é o futuro desta empresa”, apelou.
Catarina Cabeceiras considera que é preciso ter em conta “o processo de reestruturação que a empresa está a sofrer, o qual, como é natural, condiciona a atividade da empresa”.
Importa, assim, “reconhecer o empenho, dedicação e esforço de todos os trabalhadores da SATA nestes dias difíceis”, que tem permitido “cumprir o seu desígnio de servir os açorianos”.
Conforme observou Catarina Cabeceiras, “a SATA nunca voou tanto, nunca transportou tantos passageiros, nunca serviu tanto os Açores e os Açorianos como nos dias de hoje”, em que governa a Coligação PSD/CDS/PPM.
Facto é que “tem existido um esforço na melhoria dos horários, no aumento da capacidade de carga, no aumento de voos e de disponibilidade de lugares”.
“Um caminho contínuo e em progresso”, declarou a líder do CDS-PP, a fim de “servir, em primeira instância os Açorianos”.
O CDS-PP, por seu turno, “apresenta-se agora, e como antes, na defesa da SATA e do serviço que presta aos Açorianos”.
“Sempre dissemos que a SATA é uma empresa estratégica, fundamental para a coesão económica e social da nossa Região”, declarou Catarina Cabeceiras, recordando as “muitas vezes em que o CDS trouxe a esta casa [à Assembleia Legislativa Regional] debates, interpelações e declarações políticas sobre esta matéria.
E acrescentou: “se muitos dos alertas que o então deputado Artur Lima fez [tivessem sido acolhidos pelo Governo Socialista], se calhar a SATA não tinha chegado ao estado a que chegou”.
Por contraste com o que sucedia no passado, Catarina Cabeceiras assinala “algo inédito” que sucedeu muito recentemente: “numa situação crítica da empresa, veio o Conselho de Administração da SATA, na maior transparência, prestar contas aos açorianos”.
“Basta ver o que aconteceu em 2017, numa situação caótica” pautada por “imensos constrangimentos, quer operacionais, quer financeiros” e com “grande contestação por parte dos trabalhadores”, cenário em que os Açorianos não tiveram os esclarecimentos que então se impunham.
Há então que reconhecer que hoje, sob a tutela do Governo Regional da Coligação PSD/CDS/PPM, existe mais transparência e respeito pelo cidadão do que outrora.
A deputada assinalou, ainda, o que o atual Governo da Coligação PSD/CDS/PPM tem “conseguido na perspetiva da coesão territorial e da mobilidade dos Açorianos por via da Tarifa Açores”.
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