A Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP/Açores, Catarina Cabeceiras, destacou nesta sexta-feira o aumento assinalável de crianças com acesso à creche no nosso arquipélago, desde que a Coligação PSD/CDS/PPM assumiu funções governativas.

De facto, se no ano de 2020 cerca de 700 crianças frequentavam a creche, esse número aumentou para cerca de 4 mil nos dias de hoje, fruto do trabalho deste Governo Regional que tem sido “centrado nas famílias”.

Recorde-se que, desde há muito, “o CDS-PP defendeu a gratuitidade das creches”, uma medida que visava precisamente que cada vez mais crianças tivessem acesso a esta resposta social. Com este Governo, foi possível “alargar essa gratuitidade a todas as crianças”.

No presente, “o desafio a que o próprio Governo se propôs” é o de garantir o que todas as crianças nos Açores conseguem efetivamente ter acesso à creche, o que tem implicado um esforço no sentido “de aumentar a taxa de cobertura, de aumentar o número de vagas”, trabalho que tem sido desenvolvido nos últimos três anos e que se “reflete no número de crianças que temos em creche hoje”.

“Nunca o Governo disse que não é necessário mais vagas. É nisso que o Governo está a trabalhar”, frisou Catarina Cabeceiras.

Importa ponderar, no entanto, “todos os constrangimentos que têm existido” nesse caminho, em particular os procedimentos concursais de empreitadas que acabam por ficar “desertos”, atrasando as respostas face ao que seria desejável.

Catarina Cabeceiras considera que atuou bem o Governo Regional nesta matéria, referindo que “se calhar, se fosse outro governo, teria feito de outra forma: aguardando que existissem todas as respostas necessárias para se avançar com a gratuitidade”.

Porém, “não é em três anos que se resolve, porque já antes havia falta de lugares em creche”, apontou.

A deputada afirmou que “a criação da lista de espera única é um passo significativo para o conhecimento das reais necessidades da Região” e revelou que “os critérios de admissão em creche estão a ser reavaliados”, estando inclusivamente a ser considerado o aspeto da compatibilização da vida profissional com a vida familiar.

Frisando o “tanto o que as nossas crianças aprendem nas nossas creches”, Catarina Cabeceiras fez referência às imensas virtudes desta resposta social, que se manifestam tanto a nível cognitivo como emocional, social e físico.