O Grupo Parlamentar do CDS-PP manifestou, esta sexta-feira, a sua oposição ao encerramento de balcões da Caixa Geral de Depósitos (CGD), uma medida anunciada recentemente pela instituição bancária, em sete concelhos da Região, nas ilhas de São Miguel, São Jorge, Pico e Flores.
Catarina Cabeceiras, deputada do CDS-PP, expressou a sua profunda preocupação face à decisão, sublinhando que "a redução destes serviços terá repercussões graves nas comunidades mais isoladas, afetando o dia a dia das populações que dependem de serviços de proximidade, nomeadamente a população mais idosa, ou com baixa literacia digital".
A deputada reforçou que o CDS-PP "se opõe firmemente à redução de serviços essenciais para os Açorianos", e criticou a abordagem da CGD, que classifica a manutenção dos balcões como uma "despesa", também na região. Segundo Catarina Cabeceiras, tal decisão desconsidera as especificidades dos Açores, onde o acesso a serviços públicos já é, em muitos casos, limitado.
"Em várias localidades, o serviço bancário é já bastante reduzido. Ao encerrar ainda mais balcões, a CGD está, na prática, a privar as comunidades, em alguns casos mais isoladas e com população envelhecida, de um serviço indispensável", afirmou a deputada.
Concluindo, Catarina Cabeceiras sublinhou que a realidade açoriana, marcada pela insularidade, exige uma abordagem diferenciada. "Nos Açores, a redução de serviços bancários tem um impacto muito mais severo do que noutras regiões do país, porque contribui para a extinção do serviço de proximidade, que é vital para a coesão territorial". O CDS-PP reafirma, assim, a sua oposição a esta medida.
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