Artur Lima, Presidente do CDS-PP Açores e Vice-Presidente do Governo Regional, afirmou nesta sexta-feira que “é possível governar com pluralidade”, sem “nunca perder a identidade de cada um dos partidos”.
O dirigente falava em Ponta Delgada na sessão de encerramento das Jornadas Parlamentares conjuntas do PSD, do CDS e do PPM, na qual também marcaram presença José Manuel Bolieiro, Presidente do Governo Regional e líder regional do PSD, e Paulo Estêvão, Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades e líder regional do PPM.
Declarando que “é um orgulho para o CDS integrar este projeto plural”, Artur Lima assumiu ser este um “projeto comum construído com muitas dificuldades”, o que não tem de todo impedido a sua longevidade.
Como recordou o Presidente do CDS-PP Açores, “ano após ano, [os partidos da oposição] antecipavam a nossa queda”.
“A primeira dificuldade numa coligação plural – a primeira da autonomia – era que iam brigar todos, iam-se desentender”. Porém, “quatro anos depois (…) cá estamos”, constatou.
“Em 2021 e em 2022, governámos sob pandemia, com dificuldades. Depois, veio uma guerra, e veio mais uma guerra”, resumiu.
Apesar de a coligação PSD/CDS/PPM ter, de acordo com Artur Lima, “governado sempre com dificuldades”, governou “bem, e melhor do que aqueles que estiveram 24 anos a governar sem dificuldades”, frisou, referindo-se aos anteriores executivos socialistas.
Ao longo destes últimos quatro anos, cumpre salientar que “conseguimos grandes conquistas, de coesão territorial e social”, que são “prova da mais-valia deste projeto político plural”.
“Estamos a liderar pelo exemplo”, porque “é possível governar com pluralidade, com identidades diferentes, mas com uma coesão interna inabalável”.
“E isto foi o que os surpreendeu, e vai voltar a surpreendê-los em 2028”, antecipou.
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