A Comissão Política Regional do CDS-PP/Açores repudia as recentes declarações do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) sobre o processo de privatização da Azores Airlines e a gestão da SATA.
Para o CDS-PP/Açores, a privatização em curso é um passo estratégico para assegurar o futuro da companhia. Lamentamos que o SITAVA, em vez de contribuir com propostas construtivas, opte por lançar acusações graves e infundadas que apenas criam instabilidade e ruído, com prejuízo para trabalhadores, passageiros e para a própria economia, em nome de uma determinada agenda política.
Consideramos ainda inaceitável que o sindicato impute condutas indevidas a membros do Governo Regional sem apresentar qualquer evidência. A afirmação de que “diversas rotas internacionais com ligação à Terceira são manifestamente deficitárias” é um exemplo claro de alegação sem provas.
A pergunta que fica é: de onde provêm esses supostos dados de rentabilidade, quando a própria SATA, mesmo perante requerimentos parlamentares, não disponibiliza tal informação aos deputados? Esta desonestidade mina a credibilidade do discurso sindical e levanta sérias dúvidas quanto às suas motivações.
Importa esclarecer ainda que o reforço da mobilidade aérea com os Açores foi sugerido pelo Governo de Cabo Verde, tendo em conta a expressiva comunidade cabo-verdiana residente na ilha Terceira. Da parte do Vice-Presidente do Governo Regional, apenas foi manifestada disponibilidade para avaliar essa possibilidade. Todavia, ao sindicato não
cabe pronunciar-se sobre a atividade governativa, pelo que se rejeita e repudia essa interferência.
O CDS-PP/Açores entende que este tipo de atuação é irresponsável, sobretudo num momento em que a transparência e o rigor são essenciais para valorizar a transportadora aérea regional. Da nossa parte, reiteramos a confiança no trabalho do Governo Regional para garantir a conclusão do processo de privatização da Azores Airlines e a salvaguarda de que a companhia mantenha ligações aéreas equitativas entre todas as ilhas e entre estas e o exterior.
Face a isto, apelamos ao SITAVA que reveja a sua postura desestabilizadora e, em nome da verdade, se retrate de imediato das suas afirmações, encerrando este episódio com a elevação que se exige.
12 de setembro de 2025
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